Arquivo para 28 de maio de 2009

Débito automático no cartão de crédito ou na conta-corrente?

Hoje recebi uma ligação telefônica de um funcionário de uma empresa de TV por assinatura, falando que a fatura com vencimento esse mês, que eu tinha colocado para débito automático na fatura do cartão de crédito, não estava quitada. Estranhando tal fato, pois eu já tinha contabilizado essa despesa para esse mês, resolvi checar no Internet Banking se a cobrança havia ou não sido efetuada. Para minha surpresa, de fato, não houve o registro do débito no cartão de crédito.

Isso ocorreu devido ao fato de que o cartão onde estava sendo debitado o valor da mensalidade da TV por assinatura teve que ser cancelado por ter sido clonado. Então, eu pedi um cartão novo. Ocorre que os débitos automáticos que estavam ocorrendo no cartão antigo não foram repassados para o cartão novo de forma também “automática”. Devido aos transtornos com o cartão clonado, eu tive que refazer os procedimentos de débito automático na fatura do cartão de crédito para outras cobranças, e não me lembrava se essa fatura da TV por assinatura estava dentre elas.

Toda essa situação me fez refletir sobre as vantagens e desvantagens de usar o débito automático nas duas modalidades mais comuns: débito em conta-corrente e débito em cartão de crédito. O débito automático no cartão de crédito tem a vantagem de poder acumular pontos no programa do cartão, para posterior resgate por prêmios, como milhas aéreas (= passagens-prêmio). Por outro lado, se o cartão for clonado, há a desvantagem de o cliente ter que refazer o processo de colocar a cobrança em débito automático (pelo menos no meu banco foi assim…).

Já o débito em conta-corrente é mais simples. Não há esse risco de a conta ser “clonada”, porém, deve-se atentar para o fato de que a conta-corrente precisa sempre estar com saldo suficiente para quitar o débito no dia do vencimento, além de não gerar pontos no programa do cartão. Por outro lado, alguns bancos incentivam o uso do débito automático no programa de relacionamento com o cliente, permitindo que ele acumule pontos por cada débito automático cadastrado, o que pode ajudar na conquista de redução de mensalidades da tarifa de serviços mensais, podendo mesmo chegar até à isenção, o que significa uma bela economia todo mês.

Em ambos os casos, há vantagens para o cliente, que não precisa se preocupar em ficar controlando o pagamento mensal de suas contas, já que elas têm data certa para ocorrer. Ou seja, ganha-se tempo para fazer outras coisas, e garante-se a pontualidade no pagamento de contas, evitando a incidência de multa, juros e demais encargos decorrentes do atraso no cumprimento da obrigação.

Penso que o débito automático é um importante instrumento para controle das despesas financeiras, e seu uso, que é sempre opcional e disponibilizado por praticamente todas as instituições financeiras, deve ser ponderado dentro daquilo que traga mais benefícios e tranqüilidade para o perfil da pessoa que irá utilizá-lo. 😀

É isto aí!

Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!

Assinei a Kiplinger´s

A Kiplinger´s é a maior revista norte-americana sobre finanças pessoais. Recentemente, fui aos Estados Unidos e, numa livraria local, resolvi adquirir dois exemplares atualizados, com o objetivo de entender um pouco da visão que o norte-americano tem sobre temas que são comuns aos brasileiros, como investimentos, planos de aposentadoria, educação financeira, economia doméstica etc

Como é comum nas publicações dos EUA, dentro da revista havia um cupom de desconto promocional: assinatura da revista por um ano, pagando US$ 1 por exemplar – isso mesmo, UM dólar! Como o preço de capa é de US$ 3,99, a economia com a assinatura – para quem pretende ler a revista periodicamente – é de cerca de 75%, uma bela economia, já que a revisa apresenta conteúdo de qualidade, cujas dicas, muitas vezes, são perfeitamente aproveitáveis por aqui.

Fui imediatamente ao site da revista para fazer a assinatura. Como a entrega é internacional, houve um acréscimo de US$ 17 no preço final. Total do investimento: US$ 29. Considerando o dólar a R$ 2,0230 – fechamento de ontem – a assinatura saiu pelo preço aproximado de R$ 58,66. Arredondemos para R$ 60. Com os custos de postagem incluídos, cada um dos doze exemplares saiu pelo preço médio de R$ 5, uma bagatela se considerarmos o preço médio de uma revista nacional de mesmo gênero – em torno de R$ 10.

Bom, assim que chegarem os exemplares escreverei comentários acerca das visões norte-americanas sobre temas que são comuns aos brasileiros, pois acredito que muita coisa que se faça por lá pode sim ser aproveitada por aqui. 😀

É isto aí!

Um grande abraço, e que Deus lhes abençoe!


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